segunda-feira, fevereiro 05, 2007

OBRIGADA, MEU PAI

OBRIGADA, MEU PAI

Obrigada, meu Pai, por permitir
Que eu fosse odiada assim... como se eu fosse forte!
E devesse ser temida. E tivesse poder.
Foi lisonjeiro, Senhor!
Mas ( perdoe-me a ironia ),
Tanto doeu,
Que eu não quero ser mais eu.

(ZSF/SP - julho/1987)