OBRIGADA, MEU PAI
OBRIGADA, MEU PAI
Obrigada, meu Pai, por permitir
Que eu fosse odiada assim... como se eu fosse forte!
E devesse ser temida. E tivesse poder.
Foi lisonjeiro, Senhor!
Mas ( perdoe-me a ironia ),
Tanto doeu,
Que eu não quero ser mais eu.
(ZSF/SP - julho/1987)
Obrigada, meu Pai, por permitir
Que eu fosse odiada assim... como se eu fosse forte!
E devesse ser temida. E tivesse poder.
Foi lisonjeiro, Senhor!
Mas ( perdoe-me a ironia ),
Tanto doeu,
Que eu não quero ser mais eu.
(ZSF/SP - julho/1987)