OBRIGADA, MEU PAI
OBRIGADA, MEU PAI
Obrigada, meu Pai, por permitir
Que eu fosse odiada assim... como se eu fosse forte!
E devesse ser temida. E tivesse poder.
Foi lisonjeiro, Senhor!
Mas ( perdoe-me a ironia ),
Tanto doeu,
Que eu não quero ser mais eu.
(ZSF/SP - julho/1987)
Obrigada, meu Pai, por permitir
Que eu fosse odiada assim... como se eu fosse forte!
E devesse ser temida. E tivesse poder.
Foi lisonjeiro, Senhor!
Mas ( perdoe-me a ironia ),
Tanto doeu,
Que eu não quero ser mais eu.
(ZSF/SP - julho/1987)
3 Comments:
Zuleika, adorei o poema... Aqui tem uma contribuição ao tema...
Abraços
Anne
Meu pai
sempre tentava
dar respostas
para tudo:
Falava pausado,
educadamente.
Dele nada herdei,
senão,
as sobrancelhas
arqueadas
e a vontade
de entender
o mundo
Belvedere
Lindo Zuleica. Obrigado por daz voz ao nosso cansaço.
Zuleica,
Obrigada pela visita... Gosto sempre de ler as tuas poesias...
Abraços
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