segunda-feira, janeiro 14, 2008

VERSOS MUDOS

VERSOS MUDOS

Silêncio!
Minha pena está muda
E a minh’alma está pesada.
Em vão procuro ouvir dentro de mim
Sussurro dos meus versos: dormem? Mortos?
É o funeral dos versos que não foram;
Dos versos que jamais irão nascer.

Mas até quando eu sentirei na alma
O inútil peso dos meus versos mudos?


(ZSF/SP-1954)