ANTES
ANTES
Antes que se destruam todas as pontes
E ninguém chore
A solidão dos anjos e das árvores;
Antes das cinzas
Do frio,
Da desintegração dos interesses;
Antes dos olhos ocos
E da cena vazia;
Antes que sobre o palco a cortina esconda
Espelhos embaçados e vozes mortas.
(ZSF/SP-31/07/1962)
Antes que se destruam todas as pontes
E ninguém chore
A solidão dos anjos e das árvores;
Antes das cinzas
Do frio,
Da desintegração dos interesses;
Antes dos olhos ocos
E da cena vazia;
Antes que sobre o palco a cortina esconda
Espelhos embaçados e vozes mortas.
(ZSF/SP-31/07/1962)
8 Comments:
Não entendo com que base voce afirma com tal convicção que eu não leio os seus comentários.
Tenho, por prova atestada, que é o contrário: é voce que não lê minhas respostas a seus comentários - como prova o fato de que eu já afirmei seguidas vezes que leio todos os comentários que recebo e que, como já enfatizei a voce mesma, leio todos os seus comentários.
Isso não é uma acusação. É uma constatação de consternação pela sua resignação em jurar que eu não leio seus comentários quando esta verdade só pode ser conhecida por mim e já foi passada para voce.
Imagino que voce acredite que eu nao leio seus comentários porque não é frequente que os comente especificamente. E, ainda aí, se enganaria como prova um de meus mais breves 'post's, dedicado a voce.
Não há outra pessoa que comente em meu blog que tenha um post dedicado a si, a nao ser por voce mesma.
Terminaste com o comentário a um de meus textos "que deus te ilumine" e eu, em seguida, postei a resposta "que a razão ilumine os ignorantes, que deus ilumine os infieis e que as lampadas de meu quarto parem de queimar"
(se precisa ser explicado, é pra constatar que o termo iluminação pra mim é demasiadamente metafisico pra referir-se a algo além da energia elétrica, embora saiba que o esse deriva daquele).
PS: eu nunca havia lido suas poesias.
São, de fato, muito boas.
Os blogs servem, entre outras coisas, para as famílias e amigos conhecerem melhor seus familiares e amigos...
Antes tarde do que nunca...
Fazia tempo que não chegava por aqui, mas viajei por tuas poesias, e me encontrei nelas e adormeci.
Lindas. Belas faces que espelham as vezes embaçado.
Beijos
Lembro da época em que foi escrito esse poema.
Eram tempos de difíceis pontes e impossíveis palcos.
Mas por vozes como a tua, os caminhos se mantiveram e a arte não morreu!
E aqui estamos, para contar a história, que nos transcende!
Meus respeitos, voz amiga.
Vejo que estou cercado de familiares no mundo Bloguístico!! Oi vó!
Me interesso muito pelo que esta depois das cortinas no palco; a platéia.
Me diga: o que vem depois?
Melhor ficar com o que vem antes ...
Postar um comentário
<< Home