MEU MEDO
MEU MEDO
Ah!
Poder assumir minha forma
De passarinho assustado!
E encontrar uma beira
À frente de um vitral colorido e belo!...
E não me importar que me vejam
Toda encolhida e desconfiada
A me curvar ante luzes e neblina.
Ah!
Poder dizer também que tenho medo
E também perguntar
“POR QUE ME DESAMPARASTE " ?
Sem pensar em tudo que já fiz
E me sobrecarrega a memória!
Em tudo aquilo que eu quis e me pesa no peito!
Porque hoje quero estar quieta,
Sem perigo de ferir-me,
Ao abrigo dos sons e da fúria
(Que já enfrentei até sem saber.)
Por favor,
Hoje me deixem ficar
Encolhida junto a um vitral!
( ZSF/ 13/02/1986 - 2002)
Ah!
Poder assumir minha forma
De passarinho assustado!
E encontrar uma beira
À frente de um vitral colorido e belo!...
E não me importar que me vejam
Toda encolhida e desconfiada
A me curvar ante luzes e neblina.
Ah!
Poder dizer também que tenho medo
E também perguntar
“POR QUE ME DESAMPARASTE " ?
Sem pensar em tudo que já fiz
E me sobrecarrega a memória!
Em tudo aquilo que eu quis e me pesa no peito!
Porque hoje quero estar quieta,
Sem perigo de ferir-me,
Ao abrigo dos sons e da fúria
(Que já enfrentei até sem saber.)
Por favor,
Hoje me deixem ficar
Encolhida junto a um vitral!
( ZSF/ 13/02/1986 - 2002)
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