SE?...
SE?...
Qual teria sido
O alcance do meu vôo
Se?...
Qual teria sido
A montanha ou a praia
Do meu pouso -
Do meu repouso -
Se?...
E os espaços conquistados
Aos sonhos e às esperanças?
Qual teria sido a dor?
Qual teria sido
O meu amor?
Eu sei qual foi o tamanho
Da minha fome inextinta.
Eu sei qual é
O peso da minha angústia
E as amarras da minha alma.
Imagino qual será
A razão do meu cantar.
Porém...
Qual teria sido
A paisagem do meu lar?
(ZSF/SP - 06/06/1984-1988)
Qual teria sido
O alcance do meu vôo
Se?...
Qual teria sido
A montanha ou a praia
Do meu pouso -
Do meu repouso -
Se?...
E os espaços conquistados
Aos sonhos e às esperanças?
Qual teria sido a dor?
Qual teria sido
O meu amor?
Eu sei qual foi o tamanho
Da minha fome inextinta.
Eu sei qual é
O peso da minha angústia
E as amarras da minha alma.
Imagino qual será
A razão do meu cantar.
Porém...
Qual teria sido
A paisagem do meu lar?
(ZSF/SP - 06/06/1984-1988)
3 Comments:
independente das razões desse enorme "se?", penso que vale mais louvar os resultados do que foi realizado (passados tantos anos desde que o poema foi escrito, imagino que você tenda a concordar comigo, nénão?)
Gostei muito desta. Não tenho comentado, mas lido tudo o que você publica, Zu.
Querida amada e mui estimada sogra,
Somente as nossas fantasias nos permitem infinitas existências.
Nossa vida é uma só.
As possibilidades concretas são finitas, as fantasias é que nos permitem sonhar o infinito e o imortal.
Um beijo
Rô
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