MEUS MONSTROS
MEUS MONSTROS
Enquanto Roma se reduz a cinzas
Deixo a minh’alma
Seguir o itinerário de céus opacos.
Talvez encontre todos os meus monstros
E hei de dançar com eles
As cirandas da infância;
E acalentá-los,
E amá-los,
E ensiná-los a amar espelhos.
E, quando os meus monstros puderem me amar,
Brincaremos de gente grande
Apaixonada!
E, sobre a matéria em decomposição,
Faremos plantar uma nova cidade –
Perfeita!
(ZSF/SP-1961)
Enquanto Roma se reduz a cinzas
Deixo a minh’alma
Seguir o itinerário de céus opacos.
Talvez encontre todos os meus monstros
E hei de dançar com eles
As cirandas da infância;
E acalentá-los,
E amá-los,
E ensiná-los a amar espelhos.
E, quando os meus monstros puderem me amar,
Brincaremos de gente grande
Apaixonada!
E, sobre a matéria em decomposição,
Faremos plantar uma nova cidade –
Perfeita!
(ZSF/SP-1961)
5 Comments:
Genial ...
Dificil e fundamental aprender a amar nossos monstros ...
Primeiro temos que os identificar :-)
Como fugir,
se os criamos todos?
...e ser amados pelos próprios monstros. Que imagem alentadora!
Que maravilla de texto, en el fondo todos creamos, por miedo aun monstruo, e inventamos un mundo seguro para evadir nuestros miedos
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