MEU DESEJO
MEU DESEJO
Eu queria
Ser sempre assim pequenina,
E prender meus cabelos desgrenhados
Numa rede de ilusões, transparente,
Salpicada de estrelas e flores,
Encharcada em perfumes.
Eu queria
Ser sempre assim pequenina!
E correr descalça pelas ruas
Atrás do amor que eu nem sabia
Que era amor!
E sentir a enxurrada afagar minhas pernas;
E extasiar-me ante o arco-íris;
Entregar-me às carícias do vento.
E, à noite,
Rezar baixinho, conversar com Deus.
E, olhando a lua através da janela,
Deixar meus olhos, cansados de rir,
Fecharem-se pouco a pouco...
E mergulhar num poço profundo,
Onde se abrem cavernas, apinhadas de sonhos!
Eu queria
Ser sempre assim pequenina!
(ZSF/SP-1950)
Eu queria
Ser sempre assim pequenina,
E prender meus cabelos desgrenhados
Numa rede de ilusões, transparente,
Salpicada de estrelas e flores,
Encharcada em perfumes.
Eu queria
Ser sempre assim pequenina!
E correr descalça pelas ruas
Atrás do amor que eu nem sabia
Que era amor!
E sentir a enxurrada afagar minhas pernas;
E extasiar-me ante o arco-íris;
Entregar-me às carícias do vento.
E, à noite,
Rezar baixinho, conversar com Deus.
E, olhando a lua através da janela,
Deixar meus olhos, cansados de rir,
Fecharem-se pouco a pouco...
E mergulhar num poço profundo,
Onde se abrem cavernas, apinhadas de sonhos!
Eu queria
Ser sempre assim pequenina!
(ZSF/SP-1950)
4 Comments:
Maravilhoso poema, como sempre.
Um beijo carinhoso,
Walmir
Lindo!
Mas precisa ser sempre?
Esse instante da leitura já me transportou através de todas essas sensações deliciosas!
Uma vez mais, obrigada!
Pequenininha podemos nos sentir através dos sonhos e recordações. Jamais, a criança em nós será aniquilada.
Beijo Zuleica
Eu também e não crescer nunca
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